Na tarde desta terça-feira, 30, a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia Metropolitana, realizou uma operação contra o tráfico de drogas no Centro de Aracaju. A ação, que teve confronto armado, localizou suspeito e conduziu outros cinco homens à delegacia.
De acordo com o delegado André David, responsável pelo caso, um invasor entrou em uma residência que estava à venda, onde estabeleceu um ponto de tráfico de drogas. O local pertencia a um idoso, que colocou uma placa anunciando a venda do imóvel, porém a mesma foi retirada.
Ao entrar na casa, o idoso questionou o invasor sobre a retirada da placa e a sua presença no imóvel. O suspeito foi agressivo com a vítima e a expulsou da residência, que fica localizada no Centro de Aracaju, na Rua Laranjeiras.
Após a denúncia do idoso, os agentes da polícia foram averiguar a situação na residência. Ao chegarem no local, notaram movimentações suspeitas e decidiram entrar. O invasor resistiu à entrada dos policiais, com uma arma de fogo, dando início ao confronto. O homem foi atingido e acabou evoluindo a óbito.
O delegado cita que o caso era prejudicial ao público que circulava pela localidade. "O ambiente instalado ali, além de prejudicar o dono do imóvel, prejudica toda a cidade, porque a população que transita pelo Centro não andava ali durante a noite, com medo de ser assaltada", citou.
Cinco outros suspeitos estavam no local e foram levados à delegacia. Após diligências policiais, foi concluído que todos eram usuários e não cúmplices do suspeito de tráfico de entorpecentes. De acordo com os testemunhos, os entorpecentes eram adquiridos com dinheiro gerado pela venda de produtos roubados.
Ainda segundo o delegado André David, o suspeito já tinha histórico policial, pois, há cinco anos, na mesma rua, o homem cometeu o crime de latrocínio contra um comerciante que estava inaugurando a sua loja. Dessa forma, sendo elencado como um indivíduo de alta periculosidade.
O delegado informa que o imóvel já foi devolvido à vítima. A Polícia Civil reitera a importância das denúncias através do Disque-Denúncia (181). O sigilo do (a) denunciante é garantido.
Fonte: SSP/SE