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Sergipe

Festa do Santo Cruzeiro de Canhoba é declarada Bem de Interesse Cultural de Sergipe

A história do Santo Cruzeiro com a população de Canhoba vem desde o ano de 1910


Foto: canhobasergipeoficial2.blogspot

Na tarde desta quinta-feira (1º), o Projeto de Lei de nº 207/2023, de autoria da deputada estadual Lidiane Lucena (Republicanos), foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais. O PL declara a "Festa do Santo Cruzeiro", realizado no município de Canhoba, como Bem de Interesse Cultural do Estado de Sergipe, em função de ser uma das mais tradicionais festas do interior sergipano, regada de fé, cultura, tradição e missões.

"Considerando a importância da "Festa do Santo Cruzeiro" para o Município de Canhoba e as cidades circunvizinhas, declarar o Interesse Cultural do Estado de Sergipe, inserindo-a ao calendário oficial de eventos do Estado, é medida de extrema justiça", justifica a parlamentar.

A história do Santo Cruzeiro com a população de Canhoba vem desde o ano de 1910, quando o referido município ainda era povoado de Propriá e de propriedade do Senhor Antônio Ferreira de Carvalho, conhecido como Antônio Caxeiro. Ocorrem também festejos culturais e de entretenimento em favor da população, não só da municipalidade canhobense, mas de toda a região.

Sua história indica que durante a Santa Missão, os missionários pediram à comunidade para buscar um madeiro com a finalidade de erguer o Santo Cruzeiro; solicitação esta corroborada por Antônio Caxeiro, o qual indicou que fossem à Barra Salgada/Mucambo para trazer o madeiro de árvore mais florida e mais bonita, tendo sido levantado o Santo Cruzeiro. Na busca pelo madeiro, a comunidade fez o trajeto em procissão com foguetes e zabumbeiro, originando a tradição dos zabumbeiros que tocam em três dias da festa. Em 7 de junho de 1910 foi erguido na praça central de Canhoba o Santo Cruzeiro.

Atualmente a festa inicia sempre no dia 3 do mês de junho, noite que leva o cruzeiro que caiu aos pés de cimento; já no dia 4 é a noite das mulheres casadas, onde após a missa acontece a entrega de ramos e em seguida a guerra de espadas (mulheres/casadas contra os solteiros/homens e mulheres). No dia 5 é a noite dos solteiros/homens e mulheres, seguido o mesmo ritual, só que dessa vez a guerra é contra os homens/casados. Já no dia 6 é a noite dos homens/casados, em que acontece um leilão. No dia 7, último dia, acontece a procissão e missa campal aos pés do Santo Cruzeiro, encerrando a festa.

Por Paulo Santos/Agência de Notícias Alese


Alese

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