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Artista

Músico sergipano Erivaldinho morre aos 47 anos em Belo Horizonte

Segundo a família, o corpo do músico vai ser sepultado em Sergipe.


Foto: Arquivo pessoal

O cantor, sanfoneiro e compositor, Elisaldo Santos de Oliveira, conhecido como Erivaldinho morreu, aos 47 anos, no final da tarde desta quarta-feira (14), em Belo Horizonte (MG). Ele estava internado em um hospital na capital mineira e lutava contra um câncer de intestino desde 2018. As informações foram confirmadas pelo pai do artista, o forrozeiro Erivaldo de Carira.

Erivaldo e outros familiares estão em Minas Gerais. Segundo ele, o corpo do filho será sepultado em Sergipe, mas ainda não há informações sobre data e horário.

Irmão dos cantores Mestrinho e Thais Nogueira, Erivaldinho também iniciou a carreira no forró, mas despontou no sertanejo, tocando com grandes nomes da música como Gusttavo Lima, Marília Mendonça e Tierry.

Em sua trajetória, gravou com mais de 100 artistas e bandas como Limão com Mel, Mestre Zinho, Amorosa, Rogério e Daniel Diau.

Natural de Nossa Senhora da Glória, no Sertão Sergipano, Erivaldinho cresceu em Carira. Autodidata, ele começou a tocar sanfona com sete anos de idade ouvindo o pai. Ainda adolescente se mudou para Aracaju, onde iniciou a carreira profissional e gravou com a Banda Calcinha Preta.

Em 2002, se mudou para São Paulo, mas atualmente morava em Belo Horizonte, onde seguia em carreira solo. Erivaldinho era casado e deixa dois filhos.

Em seu perfil em uma rede social, o pai de Erivaldinho, Erivaldo de Carira, disse que não consegue falar dele sem chorar.

"Ele era um exemplo, um filho espetacular. Um menino amigável , responsável, e que estava sempre um sorriso no rosto. Ainda não consegui dizer adeus e a saudade assola meu coração", disse.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, também lamentou a morte do artista. Disse que recebeu a notícia com pesar e lembrou que Erivaldinho mostrou seu talento por onde passou.

Em nota, a Fundação de Arte e Cultura Aperipê (Funcap), lamentou a morte de Erivaldinho. Pontuou que ele foi um expoente da cultura sergipana, levando o ritmo e a poesia do forró para todo o país. A instituição também destacou que a sua trajetória e contribuições serão sempre lembradas.

G1/SE

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